terça-feira, 8 de novembro de 2016

SALVADOR

Salvador se tornou importante nos primeiros três séculos do descobrimento por causa das Carreiras das Índias, que era rota para todos os barcos, estes vindos da África, Índia e China. 

 Fonte: wikipédia

Tudo acontecia na baía, a chegada e a saída de produtos, as festas, as feiras. "No final do século XVI , a baía se enchia de velas brancas, dos bargantins, saveiros e caravelões, também de jangadas e canoas, todos cheios de pescado, mercadoria ou gente."   Por ser de difícil acesso e fácil defesa, a cidade foi logo cercada por paliçada de madeira, substituída por taipa, estrategicamente defendida por baluartes de pedra em pontos mais importantes.  Observa-se com isso que a forma da expansão urbana de Salvador ocorreu, inicialmente, pela necessidade de proteção contra possíveis ataques indígenas e posteriormente de estrangeiros. 




Salvador se tornou então, uma cidade fortaleza. 
No início do século XVIII, a economia da Colônia era mais importante que a da Metrópole (60,6% das exportações portuguesas eram de produtos brasileiros) e Salvador era o maior porto exportador do Brasil.
 Franceses e espanhois se interessavam cada vez mais pela costa sul da América, era preciso defender as terras, então D. João III decide iniciar os Governos Gerais. Ele envia de Lisboa uma frota sob o comando de Tomé de Souza, o 1º governador geral do Brasil, que desembarca no Porto da Barra, no atual Forte de São Diogo, em 29 de março de 1549, data da fundação da cidade do Salvador, que já havia se formado há 45 anos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A RUA SANTO INÁCIO DE LOIOLA

  A Rua Santo Inácio de Loiola era um lugar com muitas arvores nativas, como bananeiras, jaqueiras, mangueiras e também um lugar de mangue, pois corre um rio em sua parte mais baixa, o rio Saboeiro, que hoje está poluído e já foi até coberto por uma laje de concreto. Possuía uma cachoeira muito bonita, localizada no bairro de Babilônia, que desapareceu com a poluição. O riacho era local de caça de rãs e sarigueis; lembro-me de quando criança, ouvir os gritos e o barulho da correria dos rapazes quando achavam algum desses animais. As rãs eram vendidas aos restaurantes locais para serem saboreadas por seus clientes e os sarigueis eram apreciados por eles e os vizinhos que gostavam. Os moradores contam que quando chovia o rio transbordava e invadia as casas. 
 A Rua Santo Inácio de Loiola é uma rua residencial, simples, estreita, com uma parte baixa - ao nível do rio e uma parte alta. Não tem mercados, nem vendas, só na Vila Dois Irmãos. Entra carro somente por um lado da rua.
 Entrevistei um morador antigo do bairro. Ele tem 62 anos e conta que morava em Nazaré de aluguel e comprou um lote nessa rua e que quando foi morar lá, ainda não tinha as casas que hoje tem por lá. A rua ainda não era urbanizada, não tinha luz elétrica, nem a escada, era tudo barro. Depois de alguns anos foi chegando mais e mais moradores e a configuração da rua mudou completamente. O mangue foi assoreado e construiu-se casas no lugar. Na casa dele e em outra mais longe, havia uma fonte que servia a ele e aos seus vizinhos quando faltava água. Nos tempos de chuva a fonte enchia até a borda. Depois que tiraram o lixo do rio e o cobriram, a água da fonte secou-se. 









Santo Inácio de Loyola (1491-1556)

Era um fidalgo espanhol, que, ferido em batalha, em 1521, passou algumas semanas entre a vida e a morte. Nesse período, dedicou-se à leitura de textos religiosos e a reflexões filosóficas.

Em 1522, fez peregrinação a Montserrat, no nordeste da Espanha, onde deixou suas armas e ambições pessoais. Passou a orar diariamente e começou a escrever seu livro Exercícios Espirituais. Visitou Jerusalém (1523) e ordenou-se padre em Paris (1537).

Em 1534, formou um grupo religioso a serviço do Papa Paulo III, que veio a se transformar na Companhia de Jesus em 1540. Quando faleceu em 1556, já existiam cerca de mil jesuítas em doze unidades administrativas, sendo dez na Europa, uma na Índia e outra no Brasil, além de missionários no Congo e na Etiópia.






REFERÊNCIAS:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carreira_da_india

http://www.cidade-salvador.com/seculo18/heliana-rocha.pdf
Rocha, Heliana Faria Mettig
Visualização  Urbana  Digital:  Sistema  de  Informações
  Geográficas  e  Históricas  para  o
Bairro do Comércio - Salvador / Heliana Faria Metti
g Rocha. – Salvador, 2007.

https://ungareia.wordpress.com/  

http://www.historia-brasil.com/colonia/jesuitas.htm> acesso em 23 de set. as 18:40
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Pelas%20ruas%20da%20Bahia.pdf


https://www.passeidireto.com/arquivo/3409445/livro-caminho-das-aguas---salvador/40

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carreira_da_%C3%8Dndia
https://www.quitandinhaemcasa.com.br/laranja-bahia-organica#.WCGtBMkvZuw



MATTA, Alfredo. História da Bahia: licenciatura em história. Salvador. Eduneb, 2013.